Apesar de não ser surpresa nenhuma, não deixa de ser sintomático ter sido esta frase proferida agora por quem há cerca de meia dúzia de anos abriu a porta de S. Bento ao Partido Socialista.
Estando ele em Belém, com o PS em S. Bento este país seria outro, baniam-se as trapalhadas de então, dava-se credibilidade à nação, formava-se o exército boy, e tudo correria sobre rosas.
O foguetório foi estrondoso, de facto, mas as canas afiadas e as barracas a desmoronar, somos nós que as apanhamos.
Um país em apuros! Que diria se fossem outros a governar o país estes últimos seis anos?
Um país de tanga? Seria plágio.
Como podemos ter ouvido estes anos todos os governantes afirmar constantemente que vamos no bom caminho, que estamos a crescer, que estamos a adoptar as medidas correctas e, depois, quando se confirma ser tudo isso uma tanga ninguém se demite, ninguém é demitido, mas, antes pelo contrário, todos se agarram ao poder como ventosas na mais polida superfície.
Tal como muitos fazem toar bem longe, certamente que é momento de uma nova geração com um ideal alternativo se impor em face deste beco sem saída onde a classe politica conduziu o país, provocando a degradação contínua do emprego e das condições de vida em geral, mas permitindo a formação de feudos em que alguns se tornam à custa de todos.
Um novo ideal, sem dúvida alguma que se impõe, promovendo outro tipo de politicas, outro tipo de valores, outro tipo de responsabilidades, sob pena de, a muito curto prazo, esta civilização submergir em face de outras culturas com outra atitude, com outras capacidades, com outros objectivos.
Portugal recebeu rendimentos para nada fazer, continua a distribuir rendimentos para muitos nada fazerem, embora exigindo demais, brutalmente demais, a outros que se disponibilizam para trabalhar.
Não pode ser. Este ciclo politico só vingará enquanto a manta da distribuição for suficientemente abrangente para se autosustentar.
Estando ele em Belém, com o PS em S. Bento este país seria outro, baniam-se as trapalhadas de então, dava-se credibilidade à nação, formava-se o exército boy, e tudo correria sobre rosas.
O foguetório foi estrondoso, de facto, mas as canas afiadas e as barracas a desmoronar, somos nós que as apanhamos.
Um país em apuros! Que diria se fossem outros a governar o país estes últimos seis anos?
Um país de tanga? Seria plágio.
Como podemos ter ouvido estes anos todos os governantes afirmar constantemente que vamos no bom caminho, que estamos a crescer, que estamos a adoptar as medidas correctas e, depois, quando se confirma ser tudo isso uma tanga ninguém se demite, ninguém é demitido, mas, antes pelo contrário, todos se agarram ao poder como ventosas na mais polida superfície.
Tal como muitos fazem toar bem longe, certamente que é momento de uma nova geração com um ideal alternativo se impor em face deste beco sem saída onde a classe politica conduziu o país, provocando a degradação contínua do emprego e das condições de vida em geral, mas permitindo a formação de feudos em que alguns se tornam à custa de todos.
Um novo ideal, sem dúvida alguma que se impõe, promovendo outro tipo de politicas, outro tipo de valores, outro tipo de responsabilidades, sob pena de, a muito curto prazo, esta civilização submergir em face de outras culturas com outra atitude, com outras capacidades, com outros objectivos.
Portugal recebeu rendimentos para nada fazer, continua a distribuir rendimentos para muitos nada fazerem, embora exigindo demais, brutalmente demais, a outros que se disponibilizam para trabalhar.
Não pode ser. Este ciclo politico só vingará enquanto a manta da distribuição for suficientemente abrangente para se autosustentar.
Mas, onde não há produção, não há criação de riqueza e os estrangeiros não estão sempre disponíveis para sustentar maus hábitos, como disso todos nós já nos apercebemos.
E, se está o país em apuros, porque não pedimos responsabilidades a quem a isso o conduziu?
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