quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

É caso para perguntar

Será que os euros pagos pelos utilizadores da A 24 têm valor inferior aos euros pagos pelos utilizadores das autoestradas do litoral?

É que, já não bastava termos a autoestrada mais cara ou das mais caras do país em termos de portagens a pagar pela sua utilização, apesar de alguns troços da mesma não permitir, sequer, legalmente, velocidade superior a 100 quilómetros / hora.

Agora, desde há algumas semanas atrás que, de um dia para o outro, desligaram por completo todas as lâmpadas de iluminação dos nós de acesso à mesma, designadamente a Castro Daire.

Contudo, não desligaram os pórticos de cobrança das referidas portagens, nem tão pouco reduziram o valor a cobrar pela utilização desta autoestrada.

Não sei se tal comportamento da entidade tutelar deste sector procedeu de igual forma nas demais autoestradas.

Mas que não deixa de ser um comportamento totalmente estranho, isso não deixa de ser.

Ora, se aquela iluminação colocada nos nós de acesso quando da construção da autoestrada não aconteceu apenas por mero capricho nem por influência de qualquer entidade interessada em vender mais uns tantos kw de energia, a explicação para a sua colocação apenas poderá residir na necessidade de iluminação para auxílio da condução nocturna e evitar acidentes rodoviários.

Mas, então, de repente, já é possivel desligar todas as lâmpadas? Deixou de ser necessário à condução nocturna tal iluminação? Estamos na época do ano em que os dias são mais pequenos. Será um teste à capacidade de bem conduzir durante a noite dos condutores?

Mesmo que não fossem necessárias todas as lâmpadas acesas, e, na verdade, eram muitas, não seria mais razoável ter deixado acesas algumas delas? Fossem 10 ou 20 em cada 100!

Também não vi qualquer explicação dada publicamente para o facto. Pode até ter sido feita. Mas a ter sido não o foi de forma esclarecedora através dos meios de comunicação mais ouvidos ou vistos.

Mas também não será de admirar que a entidade tutelar deste sector não esteja muito preocupada em esclarecer quem vive no interior do país e precisa de utilizar esta infraestrutura.

Somos um país maravilha. Ou com sol e praia ou com nevoeiro.

Nota: Não deixarei de enviar este texto à Assembleia da República no intuito de obter uma resposta.




 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

No dia seguinte

Antes das eleições legislativas de ontem perguntava-me sobre qual a alternativa ao governo que estava a exercer funções.
Pelos resultados obtidos creio que essa pergunta terá sido formulada por muitos eleitores.
E, em face das propostas apresentadas durante a campanha eleitoral, certamente que nem todos tiveram a mesma decisão perante uma dúvida legítima sobre o que aconteria a partir do dia de hoje.
Curioso é reflectir um pouco sobre a forma como alguns politicos chegam aos lugares de liderança e depois actuam enquanto líderes.
Efectivamente, não pode deixar de merecer alguma atenção a forma como uma vitória pode ser qualificada de "poucochinho" de "pirro" justificativa de mudança de liderança para quem pretende chegar à liderança partidária, obrigando a destituição de quem aí se encontrava nos termos estatutários, e a seguir, obtida a substituição, chegado à liderança, obtém, não uma vitória de "pirro" mas uma derrota clara e, apesar disso, diz não justificar a mesma a mudança de liderança!
Coerência! Dignidade! Confinaça!
É isso mesmo. O perfil politico com que querem que o povo goste e participe na democracia que temos!
Certamente que esta atitude pode indicar que há outra leitura dos resultados eleitorais além da mais obvia que é a vitória da coligação, esperando ainda ser chamado a formar governo caso a coligação não consiga fazer passar o seu programa de governo ou o orçamento.
Vai ser interessante.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Qual é a alternativa?

Neste momento pré-eleitoral, residindo nesta região do interior do país, ex distrito de Viseu, mas nova comarca de Viseu, onde para ir ao tribunal passou a ser necessário, por vezes, ir de véspera e onde circular na A24 é mais caro do que em qualquer outra autoestrada do país, como se pensará em votar no próximo acto eleitoral destinado a eleger os deputados à Assembleia da República e consequentemente a escolher o futuro Primeiro Ministro?

-Se a A24 tem portagens, foi imposição do actual Primeiro Ministro enquanto estava ainda na oposição, como se recordarão.
-Se os tribunais das localidades do distrito fecharam ou ficaram sem competências, foi opção politica deste governo sem qualquer justificação económica para o efeito.
-Se passamos a pagar mais IMI pela posse das nossas habitações, foi a taxa mínima desse imposto alterada em 50% para mais por este governo.

O novo líder do Partido Socialista, por seu lado, procurando fazer crer não pertencer ao passado do PS, procurando fazer esquecer que foi ministro do Governo de José Sócrates,  renova apelos à politica que nos fez chegar ao resgate financeiro socrático.

Com o PS virá, segundo o seu novo líder, o milagre da multiplicação dos rendimentos, a máquina de fazer dinheiro fácil para todos.
Assim foi com António Guterres ao criar o rendimento mínimo para todos, pago com dinheiro emprestado e que agora todos pagamos com os sacrifícios que sentimos.

Não gosto nem desejo que os portugueses vivam em condições sociais e económicas difíceis, mas porque será que nos países vizinhos conseguimos encontrar trabalho e cá dentro não?

Será por causa dos empregadores? dos governantes? das organizações sindicais? da sociedade civil?

Mas que dizem os demais partidos políticos aos portugueses?

Procuram fazer crer a que é obrigação dos outros povos europeus darem-nos dinheiro para nós gastarmos como entendermos!

Nunca me pareceu que fosse esse o caminho, que nós, portugueses, também gostássemos de pagar extravagâncias de outros povos com o nosso sacrifício diário.  

Exemplo disso está a ser a situação grega cujo governo sirisa, que por cá chegou a ser porto de abrigo de PC, BE e até inicialmente do PS, tem verificado que a realidade não se compadece com a propaganda eleitoral.

Por tudo isso pergunto-me qual será a alternativa?
Haverá alguma proposta governativa séria que pretenda governar em favor das populações do interior do país?


domingo, 3 de maio de 2015

Bolo Podre na FIT da Guarda

O stand da Confraria do Bolo Podre de Castro Daire fez sucesso na Feira Ibérica de Turismo da Guarda. De 30 de Abril a 3 de Maio, a Confraria do Bolo Podre levou aos visitantes da FIT Guarda os saberes e sabores desta região e muito em concreto o Bolo Podre que deu a provar em singelo ou acompanhado de outras iguarias. Aliás, além do Bolo Podre tradicional levou consigo também o Bolo Podre de maçã e o Gelado de bolo podre, produtos estes inovadores produzidos pelo confrade Forno da Serra. No dia 30 teve o nosso Bolo Podre a honra de ser fatiado pelo Sr Primeiro Ministro, Dr Pedro Passos Coelho, que, provando, o aprovou de forma significativa. Ao longo dos dias em que a feira decorreu muitos foram os visitantes que quiseram provar o Bolo Podre, passaram a palavra e compraram.