sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Escolhas

Nesta fase crítica (lugar comum em Portugal) da vida do país, em que os meios de comunicação social mais parece “entreterem-se” com uma comédia sem fim na procura de esclarecer aquilo que os actores principais negam e a todo o custo tentam esconder, surge uma frase lapidar do socialista Manuel Maria Carrilho: “O voto serve para designar governantes, mas já não serve par legitimar a sua acção”-DN de 18/02/2010.

Um Fevereiro trágico descarrega a fúria da natureza sobre a pérola do atlântico, destruindo e enlutando muitas famílias portuguesas – Madeirenses.

Nesta luta da vida, o refazer, o reconstruir, o começar de novo, tem sempre lugar e parece desafiar-nos constantemente, lembrando-nos que tudo é efémero, embora nos possa parecer que não.

Procurar e escolher caminhos alternativos é o método que diariamente temos de admitir ser a forma de ultrapassar as dificuldades que a cada instante se nos colocam.

Nesta fase, também o Partido Social Democrata se prepara para fazer nova escolha interna. A eleição da sua nova equipa dirigente – a Comissão Politica Nacional.

Desta vez, como algo de novo surge a realização de um Congresso antes da realização das eleições directas através das quais será eleito o Presidente da Comissão Politica, seguidas, por sua vez, de outro Congresso onde serão eleitos os restantes membros da Comissão Politica e os membros do Conselho Nacional, órgão de decisão máxima entre Congressos.

Candidatos a líder são já conhecidos três militantes destacados, com trabalho feito, com capacidade para se assumirem como candidatos a Primeiro Ministro nas próximas eleições legislativas.

Pedro Passos Coelho, o primeiro a anunciar a sua candidatura, que disputará pela segunda vez esta eleição. Seguiu-se-lhe Paulo Rangel e Aguiar Branco.

Três bons candidatos que irão dividir entre si as preferências dos militantes sociais democratas numa eleição em que os estatutos não exigem vitória por maioria absoluta de votos expressos, isto é; bastando-se com o resultado da primeira votação, não sendo necessário uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados.

Uma oportunidade para cada um deles apresentar um projecto de alternativa à actual governação discutindo-o com os militantes de base nas diversas Secções, assim como no Congresso a realizar antes dessas mesmas eleições.

Por isso, 26 de Março, data da eleição, será um dia importante para o partido e para o país.
Aguarda-se a clarificação do rumo do partido nas questões estratégicos nacionais e espera-se o apoio inequívoco de todos os militantes ao candidato vencedor.

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