segunda-feira, 8 de abril de 2013

O síndrome das 18,30 h


Ultimamente, governo e oposição avisam com antecedência que vão falar ao país pelas 18 h e 30 m.

Já não esperam pela abertura dos telejornais, talvez porque pretendam que a essa hora sejam já comentados e não só ouvidos, ou porque receiam que a essa hora já não há quem os oiça, ficando assim prejudicado o verdadeiro impacto que pretendem causar com as suas palavras no povo português.

Não, talvez o horário de trabalho dos portugueses tenha diminuído, ou então, pelo menos, o horário de trabalho dos políticos.

Assim, fazendo os seus discursos até às 18,30 não receberão horas extraordinárias pelo partido, mas preparam-se para iniciar outra atividade bem rentável, pelos vistos, a de comentadores políticos, comentando os seus próprios atos tidos enquanto políticos.

Podemos, pelo menos, dizer com toda a segurança que não é por falta de políticos comentadores que as decisões governativas não acertam com o caminho do progresso económico e social de que tanto este nosso país precisa.

E, apesar de todas as dificuldades governativas que diariamente nos são transmitidas, pelo menos temos a sorte de ter vários candidatos a governantes.

Por este andar, podemos concluir que o poder não cai na rua.

Não sabemos é se temos várias alternativas ou se a música é sempre a mesma, embora tocada por diferentes tocadores, uns com mais ouvido, outros com mais sopro.

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