domingo, 11 de abril de 2010

Unir para vencer


Depois de uma campanha eleitoral interna em que a sua mensagem partia da palavra forte – mudar - dirigida para o exterior, apontando para uma necessidade que muitos sentem como indispensável no pais, a primeira mensagem transmitida pelo palco do Congresso, foi unir para vencer.

Creio que o novo líder do Partido Social Democrata está, de facto, a começar de percorrer o caminho certo, sabendo qual o caminho que precisa de trilhar para ser útil ao país que tem vindo a viver de casos, de notícias, de insolvências e de despedimentos que pelo seu elevado número deixaram de ser verdadeira notícia.

Uma "nova esperança", no dizer da anterior líder, ou "expectável", no dizer de um companheiro na corrida ao lugar, comentando o discurso final do novo Lider.

Será necessário, efectivamente, que o novo líder do PSD seja uma nova esperança para toda a nossa sociedade, assim como expectável o seu comportamento à frente do partido e, esperando nós, à frente do próximo governo do país.

Na realidade, a nossa população precisa de voltar a ter esperança de melhoras no seu dia a dia assim como de saber com o que poderá contar com uma nova liderança governativa protagonizada por Pedro Passos Coelho.

Na verdade, os governos democráticos precisam de começar a introduzir alguns comportamentos de coerência e verosimilhança no seu formato ou no seu quadro de princípios orientadores sob pena de caírem, cada vez mais, no ridículo da roleta, da descrença, da navegação à vista sem rumo nem orientação.

Portugal precisa, todo ele, de ser governado. Nem só Lisboa, ou outras cidades grandes, ou o litoral precisam da atenção de um governo. Portugal é mais do que isso. Mas para continuar a sê-lo precisa de medidas que lhe dêem vida.

De pouco valerá querer ter um território se dele não cuidarmos. E para dele cuidarmos, nesta era da informática, dos e-mails, das redes sócias, dos megabytes e dos gigas num chip, novo papel terá de ser dado ao papel que as nossas florestas e demais espaços rurais possuem e desempenham na nossa vida colectiva.

E se o desemprego arrasta vazio ocupacional e carência de rendimentos, assim como prestações sociais cujos valores seriam indispensáveis para outras realizações, mais do que nunca é indispensável coordenar politicas que permitam apoiar quem estiver disposto a retribuir, tendo em vista esse último objectivo que é dar vida a todo o território nacional.

Creio que além de ser possível virar de página e olhar de outro modo para este nosso país, é indispensável sob pena de um dia destes ser tarde demais.

Sem comentários:

Enviar um comentário