segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Qual é a alternativa?

Neste momento pré-eleitoral, residindo nesta região do interior do país, ex distrito de Viseu, mas nova comarca de Viseu, onde para ir ao tribunal passou a ser necessário, por vezes, ir de véspera e onde circular na A24 é mais caro do que em qualquer outra autoestrada do país, como se pensará em votar no próximo acto eleitoral destinado a eleger os deputados à Assembleia da República e consequentemente a escolher o futuro Primeiro Ministro?

-Se a A24 tem portagens, foi imposição do actual Primeiro Ministro enquanto estava ainda na oposição, como se recordarão.
-Se os tribunais das localidades do distrito fecharam ou ficaram sem competências, foi opção politica deste governo sem qualquer justificação económica para o efeito.
-Se passamos a pagar mais IMI pela posse das nossas habitações, foi a taxa mínima desse imposto alterada em 50% para mais por este governo.

O novo líder do Partido Socialista, por seu lado, procurando fazer crer não pertencer ao passado do PS, procurando fazer esquecer que foi ministro do Governo de José Sócrates,  renova apelos à politica que nos fez chegar ao resgate financeiro socrático.

Com o PS virá, segundo o seu novo líder, o milagre da multiplicação dos rendimentos, a máquina de fazer dinheiro fácil para todos.
Assim foi com António Guterres ao criar o rendimento mínimo para todos, pago com dinheiro emprestado e que agora todos pagamos com os sacrifícios que sentimos.

Não gosto nem desejo que os portugueses vivam em condições sociais e económicas difíceis, mas porque será que nos países vizinhos conseguimos encontrar trabalho e cá dentro não?

Será por causa dos empregadores? dos governantes? das organizações sindicais? da sociedade civil?

Mas que dizem os demais partidos políticos aos portugueses?

Procuram fazer crer a que é obrigação dos outros povos europeus darem-nos dinheiro para nós gastarmos como entendermos!

Nunca me pareceu que fosse esse o caminho, que nós, portugueses, também gostássemos de pagar extravagâncias de outros povos com o nosso sacrifício diário.  

Exemplo disso está a ser a situação grega cujo governo sirisa, que por cá chegou a ser porto de abrigo de PC, BE e até inicialmente do PS, tem verificado que a realidade não se compadece com a propaganda eleitoral.

Por tudo isso pergunto-me qual será a alternativa?
Haverá alguma proposta governativa séria que pretenda governar em favor das populações do interior do país?